quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Carros no fim do Mundo

Que carro você quer dirigir antes do fim do mundo, e onde?

viperamarelo

Caramba, o mundo vai acabar na sexta-feira! Em vez de ficar se lamentando, que tal dar um pé no traseiro do chefe AGORA e tirar o dia de amanhã para pilotar o seu carro dos sonhos em qualquer lugar… DO MUNDO?
Antes de responder, você parou para pensar por que todo mundo está falando no fim do mundo? A culpa é dos Maias. “Maias” ou menos (argh, essa foi ruim!).
Alguns monumentos da antiga civização que habitava a América Central, encontrados na década de 70, continham inscrições que mencionavam algumas vezes a data 21/12/2012 – sem explicar o que aconteceria neste dia. Some a isso o fato de o calendário maia terminar na mesma data e você tem 40 anos de especulações a respeito de seu signficado. Com a fascinação que a humanidade tem pelo seu próprio fim, naturalmente acabaríamos concluindo que os Maias se referiam ao fim do mundo.
A NASA, na condição de principal organização a investigar a origem – e o fim – do planeta, está empenhada em desmentir essa história de apocalipse. Se o mundo acabar, não será depois de amanhã. Os Maias determinavam o fim de um ciclo – cuja natureza só eles conheciam – e não o fim de tudo.
Mas e se a NASA estiver errada e amanhã for mesmo o nosso último dia na Terra? Além assaltar um banco e xingar todo mundo na rua,  você – como bom entusiasta – já deve ter imaginado qual seria o último carro que gostaria de dirigir amanhã. Qual seria – e, talvez mais importante – onde?

Nossa sugestão: um SRT Viper em Nürburgring. Já que o mundo vai acabar mesmo, que tal avacalhar e levar um supercarro americano para um último passeio no reino dos europeus? O mundo vai acabar mesmo, então nada mais justo do que levar um V10 Mopar de 8,4 litros e 648 cv para aterrorizar os europeus em seu próprio território. Nem se incomode com os donos de Ferrari, Lamborghini e Porsche correndo atrás de você com tochas acesas – no fim do mundo, todos serão iguais.

Agora, se você está mesmo desencantado com a vida e acha que esse mundo já vai tarde, que tal já estar morto quando tudo começar a desmoronar sobre nossas cabeças (trágico, não?)? Nesse caso, que tal dirigir um prodígio da engenharia automotiva chinesa naquela que deve ser a pista mais perigosa do mundo?
O Effa M100 é leve demais, alto demais, tem rodas pequenas demais, construção terrível  e suspensão frágil. Ilha de Man tem 60 km, é estreita e já matou 237 pilotos em 105 anos de Tourist Trophy. São mais de duas mortes por ano. Se você vai morrer mesmo, que seja de forma digna – sendo o 238º a morrer na Ilha de Man, pilotando um dos carros menos prazerosos que existem.  Você morrerá rápido e sentindo muita dor. Mas será um herói.
Agora é com você: o que você pilotaria antes do fim do mundo? Onde? Pense bem – não vai ter segunda chance!

domingo, 11 de novembro de 2012

Hot Wheels apresenta Camaro em sua versão no SEMA Show

camaro hot wheels (Foto: Divulgação)

SEMA Show terá versão Hot Wheels do Chevrolet Camaro


GM e Mattel realizam sonho de fãs e transformam brinquedo em carro real.
Camaro Hot será uma série limitada e terá opções de motores V6 e V8.


camaro hot wheels (Foto: Divulgação)

Transformar um carro de brinquedo Hot Wheels em um modelo real já era estudado há muito tempo pela General Motors. Agora, a montadora fez parceria com a Mattel – fabricante dos carrinhos que se perpetuam por gerações – para realizar o sonho de muitos fãs: ela apresenta o Chevrolet Camaro Hot. O muscle car será mostrado durante do maior evento de tuning do mundo, o SEMA Show, que acontece a partir do desta terça-feira (30) em Las Vegas (EUA).

O jornal norte-americano "Detroit Free Press" teve acesso ao carro antes da divulgação oficial e divulgou imagens e um vídeo em seu site.

O modelo terá uma série limitada de produção. O Camaro Hot estará disponível tanto na versão cupê quanto na conversível, com motores V6 de 3,6 litros ou V8 de 6,2 litros, de acordo com a publicação. O carro tem pintura azul metálica exclusiva, rodas especiais e logos Hot Wheels em vermelho.


O modelo estará disponível a partir de janeiro do ano que vem e vai custar US$ 6.995 a mais do que a versão normal. Nos Estados Unidos, o Camaro conversível custa a partir de US$ 75 mil. O modelo, obviamente, terá uma versão de brinquedo, bem mais barata, por sinal.

domingo, 4 de novembro de 2012

Camaro ZL1 CARBON

Chevrolet apresenta Camaro ZL1 CARBON

Mais potente já fabricado

 

O estande da Chevrolet no Salão do Automóvel de São Paulo está tão cheio de novidades, que algumas delas, raríssimas, podem escapar aos mais atentos. Este é o caso do Camaro ZL1, modelo equipado com motor 6.2 V8 de que 580 cavalos de potência.




Trata-se do Camaro produzido em série mais potente da história. Além do motor mais nervoso, o Camaro ZL1 Carbon também conta com diversos componentes em fibra de carbono, o que o deixa mais leve. Apesar do Camaro convencional já ter um apelo visual muito grande, o ZL1 é ainda mais agressivo por contar com novos para-choques e capô.


No evento, o público também poderá tirar uma foto ao lado do Camaro ZL1 no estilo do filme Matrix. Através de vinte e sete câmeras focadas em um mesmo ângulo, o visitante poderá registrar sua foto com o mesmo efeito do filme ao fazer poses e movimentos no ar. Após a gravação, o resultado pode ser postado nas redes sociais, além do envio por e-mail, no próprio estande.


Salão do automóvel

Trilhas sonoras

 

A Pioneer entende sua paixão por automóveis. Entende tanto, que há 80 anos investe e desenvolve o que há de melhor em som automotivo para que você tenha uma trilha sonora de qualidade enquanto aproveita os momentos dentro do seu carro. Por isso, convidamos você para visitar o nosso estande no 27º Salão do Automóvel. Confira de perto todas as novidades e lançamentos que vão fazer seu carro arrasar nas pistas.
 


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Fotos do salão do automóvel 2012

Aí as fotos do salão do automóvel

 

486791 Salão do automóvel 2012 – local datas Salão do automóvel 2012: local, datas

vejam mais no site do salão do automóvel

http://www.salaodoautomovel.com.br/

Salão do automóvel 2012

Aí galera, fotos do salão do automóvel 2012 de São Paulo

Salao Genebra
Os automóveis sempre foram e continuam sendo a paixão de todos e é em cada Salão do Automóvel que são apresentados as novidades do setor, os lançamentos de projetos de futuros carros e as tendências do mercado automobilísticos.
  • Pagani Huayra Carbon Edition
  • Lotus Evora GTE

Foto do Lamborghini Aventador J
Agora, acontece o Salão do Automóvel de Genebra que apresenta as novidades, confira as fotos.



Foto: Sebastien Feval / AFP do novo BMW Série 6 Gran Coupe

Casa Fiat de Cultura

Casa Fiat de Cultura

 

Casa Fiat de Cultura em BH, mostra os carros desde o começo até os dias de hoje, e tambem a criação de um carro desde o início, modelos em tamanho real de argila, entrada franca.

confiram o catálago

http://www.casafiatdecultura.com.br/



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Scooter Aprilia RSV 850

Scooter Aprilia RSV 850 - Maior de todos

Com motor de dois cilindros em V e 76cv de potência, modelo chega a velocidade final de mais de 200km/h e reúne características esportivas que lembram as superbikes


 (Fotos: Aprilia/Divulgação)

A marca italiana Aprilia, atualmente sob o comando da conterrânea Piaggio, apresentou em 2007 um scooter conceito, batizado de GP 800, com características esportivas, típicas de uma motocicleta superesportiva, até então inéditas no mercado. Foi uma espécie de balão de ensaio, que ficou guardado até o início deste ano, quando lançou o modelo RSV 850. Um modelo que tem o visual e até o nome clonados da superbike da marca, a RSV4 1000, que venceu o Mundial da categoria em 2010. Uma ousadia materializada no scooter de série mais potente e mais rápido do mundo, com 76cv e velocidade final que ultrapassa os 200km/h. Para tanto, a marca abusou de recursos tecnológicos, que deixam o RSV 850 quase um misto de moto e scooter.

O motor tem a mesma base mecânica usada pela street Aprilia Mana 850 e pela maxi trail Dorsoduro 1200. Um dois cilindros em V inclinados em 90 graus, com 839,3cm³ de cilindrada, equipado com refrigeração líquida e injeção eletrônica, que fornece 76cv a 7.750rpm e um torque de 7,8kgfm a 6.000rpm. As coincidências não param por aí. A própria Mana, uma motocicleta de formas ousadas, usa câmbio automático, tipo CVT (continuamente variável), com possibilidade de sete posições prestabelecidas, para quem não abre mão de cambiar, e tem até porta-malas ou porta-capacete no lugar do falso tanque. Uma mistura entre moto e scooter, também adotada pela RSV 850. Uma tendência que vai sendo popularizada em nome da praticidade, adotada inclusive pela Honda, com o modelo scooter Integra 700, com mesmo conjunto mecânico da motocicleta NC 700S, que será lançada no Brasil.

ESPORTIVIDADE A RSV 850, porém, tem na esportividade o seu principal cartão de visitas. A praticidade da utilização no dia a dia também permanece, inclusive com o porta-malas sob o banco, mas se o piloto quiser acelerar, terá à sua disposição os requisitos competentes, impressos na herança do DNA esportivo da Aprilia. As rodas são de liga leve, com aro de 16 polegadas de diâmetro na dianteira e 15 na traseira. Medidas maiores que nos scooters tradicionais e que aproximam das motos superesportivas. A balança da suspensão traseira é em alumínio, com desenho desenvolvido nas pistas. Já a transmissão final, diferentemente dos outros scooters, é por reforçada corrente, como nas motos, embora o câmbio seja automático como nos scooters.



Outro cacoete esportivo é a carenagem. Clonada da superbike RSV4, tem grupo óptico com dois faróis laterais e um central, e até tomada de ar, como na prima feroz, além de setas nos retrovisores. A bolha ou para-brisa, diferentemente dos scooters clássicos, não é mais alta, para aumentar a proteção e conforto. É inclinada e menor, para permitir maior aerodinâmica e velocidade. O painel também segue essa linha. Tem tela digital, com computador de bordo, mas conta-giros em destaque e velocímetro com escala até os 220km/h. Além disso, como nas superesportivas, tem semiguidãos para pilotar, em vez do guidão inteiriço tradicional. Outra característica esportiva está nos escapes. A saída dupla tem ponteiras apontadas para cima e pode ser trocada, opcionalmente, por escapes ainda mais esportivos, Arrows, em titânio e fibra de carbono.


CONFORTO Apesar da esportividade explicitamente expressa, o soocter RSV 850, que inicialmente chega ao mercado europeu e depois para as outras praças (o Brasil não está nos planos imediatos da Aprilia), tem comodidades urbanas, como o freio de estacionamento (freio de mão), computador de bordo no painel, assento largo e confortável, inclusive para o garupa, e facilidade de pilotagem. Opcionalmente, também pode ser equipada com bauleto, para aumentar a capacidade de carga, especialmente nos centros urbanos, para-brisa fumê ou touring, mais largo a alto, sistema de navegação por GPS, alarme digital e até banco com recheio em gel, para maior conforto do freguês em longas jornadas, já que também encara estradas sem cerimônia, em ritmo igual ou até superior ao de motos com cilindrada semelhante.

A suspensão dianteira é do tipo telescópica, com tubos de 41mm de diâmetro e 122mm de curso. A suspensão traseira é do tipo mono, com amortecedor disposto horizontalmente na lateral (por falta de espaço), com possibilidade de regulagens. Já o quadro tem construção em tubos de aço. Os freios são compatíveis com a velocidade e esportividade do modelo. Na dianteira, dois discos ventilados de 300mm de diâmetro, que poderiam estar em motos esportivas de alto desempenho, com pinças Brembo de dois pistãos. Na traseira, um disco simples, mas com nada menos que 280mm de diâmetro. A altura do banco fica em 780mm, o que facilita o embarque e desembarque, constantes no dia a dia das grandes cidades. O tanque comporta 18,5 litros, proporcionando razoável autonomia. Já o peso a seco merece um regime radical e não passa dos 249kg.





segunda-feira, 4 de junho de 2012

tecnologia Ford

Ford mostra nova tecnologia de desenvolvimento e testes automotivos


Novo Ford EcoSport sendo testado no Campo de Provas da marca no Brasil (Divulgação)
Novo Ford EcoSport sendo testado no Campo de Provas da marca no Brasil









A Ford acaba de anunciar que está introduzindo uma nova tecnologia para testes de sua linha de veículos no Brasil. No país, o Campo de Provas fica na cidade de Tatuí, no interior de São Paulo, onde, de acordo com a montadora, no último ano, cerca de R$ 14 milhões foram aplicados na aquisição e instalação de novos equipamentos.
 (Divulgação)
 montadora explica que, anualmente, milhões de quilômetros são rodados nas pistas do campo de provas para avaliação de veículos. Além de testes dinâmicos dos carros montados, máquinas especiais analisam o funcionamento de todos os seus componentes, incluindo laboratórios especiais voltados a atender os requisitos de controle de emissões. A meta é garantir os mais rígidos padrões de qualidade, segurança e sustentabilidade dos veículos Ford, segundo a marca.

Para mostrar como funciona o processo de desenvolvimento e testes de seus carros, a Ford produziu um vídeo institucional. Confira!






Carros e Cinema

Rolimã: Sobre carros e belos Antônios

 (Roberto Rocha/RR - 27/03/02)
Hoje esses dados podem não ser muito brilhantes, mas nos idos de 1959... o que pensar de um carro que ostentava uma belíssima traseira rabo de peixe, equipado com motor V8, 2.351cm³ de cilindrada e com carburador de corpo duplo? Muita potência, não é? Mas que nada! Estamos falando do francesinho Simca Chambord, que ostentava parcos 84cv de potência para arrastar por aí seus 1.215 quilos.



 (Reprodução da Internet/mymovies.ge - 30/5/12)
Em 1960, estreia o filme Il Bell’ Antonio, uma produção ítalo-francesa. O protagonista era o “pintoso” Marcello Mastroianni, que dava vida ao personagem Antonio Magnano, um belo homem desejado por todas as mulheres.








 (Reprodução da Internet/newcelebritypics.com -30/5/12)
Quem acaba se casando com ele é Barbara Puglisi, vivida pela gatíssima Claudia Cardinale, que então descobre que seu belo Antônio não dava conta do recado, padecendo de uma agonizante disfunção erétil. Voltando ao universo dos carros, o Chambord acabou ganhando o vexatório apelido de Belo Antônio.






 (Reprodução/Internet)
VIGILANTE
Mas a prova de que o filme não prejudicou a imagem do Simca Chambord é que o modelo foi escolhido como a viatura do seriado Vigilante Rodoviário, transmitido pela TV Tupi no início da década de 1960.








 (Volkswagen/Divulgação)
Imagine o estrago que uma pilhéria como essa pode causar a um modelo num país onde o Fusca com teto solar foi apelidado de “Cornowagen”. Acaba que o opcional foi oferecido apenas em 1965, tornando o modelo raro e relativamente valioso atualmente, e ainda teve gente que não aguentou a gozação e mandou fechar o teto solar.






VELOSTER
 (Hyundai/Divulgação)
O maior Belo Antônio da história atual é o Hyundai Veloster. O carrinho tem a maior pinta de esportivo, com capô longo, para-brisa inclinado, teto descendente, linha de cintura alta e janelas estreitas, mas o desempenho não reflete a força que as linhas sugerem. Pior que várias pessoas compraram o carro antes mesmo de fazer test-drive para comprovar ou não o seu fôlego. Compraram só pela “casquinha” de esportivo, pode? A marca coreana anunciava a potência de 140cv do motor 1.6 16V com injeção direta de gasolina vendido lá fora, enquanto trouxe para o Brasil o modelo com motor 1.6 (com injeção multiponto convencional) de 130cv. A esperança para o Veloster mora na versão turbinada, apresentada no início do ano em Detroit e que dificilmente chegará ao nosso mercado.
DIREITO A BOLHAS
 (José Mario Dias/Peugeot/Divulgação)
Outro cujo desempenho não faz jus às linhas é o Peugeot RCZ. Não é que, nesse caso, a performance chegue a decepcionar. O modelo parrudo, com teto em arco (com direito a bolhas sob a cabeça dos dois ocupantes) e traseira provocante, tem motor 1.6 turbo, que rende 165cv de potência e velocidade máxima de 213km/h. Mas a pinta de cupê pede mesmo é o motor 1.6 de 200cv, ainda indisponível para o Brasil.



MIADO DE GATO
 (Opel/Divulgação)
Enquanto nossa avaliação do RCZ levou o titulo de “É leão ou é gato?”, outro Belo Antônio que veio à cabeça foi intitulado “Tigre com miado de gato” (ou coisa que o valha!). Deu para adivinhar qual é? Não? É o Chevrolet Tigra. Seu design esportivo é bem anos 1990. Mas onde já se viu um cupê com um motorzinho 1.6 de 106cv de potência? Então definitivamente trata-se de um gato e, como diz o ditado, “não leve gato por lebre”.

ESTILO FASTBACK
 (Bruno Beleza/Divulgação)
Indo um pouco mais longe, o Karmann-Ghia TC (Touring Coupe) foi lançado em 1970. Sua carroceria inspirada no Porsche 911, ao melhor estilo fastback, era digna de receber um motor mais forte do que o 1.6 litro refrigerado a ar de 50cv. Em relação ao modelo cupê, o TC também ganhou muito peso, cerca de 100 quilos. E por que não citamos a carroceria clássica como uma fracota? Simples, ele é muito bonito. Principalmente se for conversível! Mas também não vamos sacrificar o TC. De forma geral, quase todos os esportivos nacionais eram Belo Antônio. Isso faz lembrar um trecho da letra de Eclipse oculto, quando Caetano Veloso canta “não sou proveito, sou pura fama”.




Garagens

Faltou espaço? Empilhe-os!

Se sua casa não tem mais lugar para criar vagas de garagem, existem soluções para evitar que o carango fique na rua, à mercê do mau tempo e dos amigos do alheio


Em alguns estacionamentos de Belo Horizonte, já é possível ver alguns duplicadores de vagas (Beto Novaes/EM/D.A PRESS)
Em alguns estacionamentos de Belo Horizonte, já é possível ver alguns duplicadores de vagas










É fato que casas mais antigas raramente têm mais do que duas vagas, tampouco espaço para criar novas. As crianças crescem, tiram carteira de habilitação e compram carro… Mas onde guardar tantos veículos? Outra situação chata acontece nos prédios que não têm vagas para todos os moradores. Além de alguns terem que ficar de fora, os que estão guardados fecham uns aos outros, causando o incômodo de ter que manobrar os carros a qualquer momento.

Para quem não tem muito espaço para criar uma vaga convencional, há soluções que permitem ter pelo menos mais um espaço praticamente no mesmo lugar da que já existe. Se o único espaço de que você dispõe é igual ou maior que 2,5m de largura por 5,3m de comprimento, existe um sistema hidráulico que eleva um dos veículos enquanto o outro pode ser estacionado logo abaixo. A altura mínima necessária também não é exagerada: 2,7m. O duplicador de vagas custa R$ 14 mil.

De acordo com Tcharlye Guedes, diretor comercial da Cibrapark, o modelo pode ficar bem mais barato (R$ 8 mil) se o cliente fizer a importação de forma independente. O duplicador de vagas é indicado para veículos de até duas toneladas. Se faltar energia e o cliente precisar sair com o carro de cima, basta soltar a trava de segurança para que o veículo desça por gravidade. Para não sujar o carro de baixo com óleo ou combustível que podem vazar do veículo de cima, a plataforma, que é elevada, tem o formato de uma bandeja.

SUBTERRÂNEA Ainda menos convencionais (e um tanto futurísticas e super-heroicas) são as vagas subterrâneas. Enquanto um carro fica no nível térreo, existem mais dois níveis verticais de vagas abaixo. O custo desse modelo é de R$ 45 mil. O projeto prevê sistema de escoamento para que a vaga não vire piscina durante uma chuva. Se faltar energia e você precisar dos carros de baixo é melhor deixar reservado o telefone para chamar um táxi, pois não há o que fazer.

PRATELEIRA Outra solução para prédios ou garagens comerciais é a vaga automática. No menor modelo disponível, são três vagas elevadas e duas térreas. A partir da inserção de um código ou o uso de um cartão, o sistema eletrônico disponibiliza automaticamente aquele veículo cadastrado, mesmo se o carro estiver na parte cima. Este modelo custa R$ 50 mil. As vagas automáticas podem ser de até seis andares.

VALORIZAÇÃO O acréscimo de uma vaga pode valorizar consideravelmente um imóvel. De acordo com o corretor de imóveis Marco Aurélio Boson, um apartamento com duas vagas na Zona Sul de Belo Horizonte pode valer até 20% a mais do que o que tem apenas uma. “Se for um prédio antigo com algum espaço disponível vale a pena criar vagas. Nem que tenha que sacrificar a área de lazer”, afirma Boson. A avaliação de Valter Morato, também corretor de imóveis, é semelhante: 18% por mais uma vaga. “Em apartamentos de alto luxo esse valor chega a 30%. Tive a consulta de um cliente que morava num apartamento com quatro vagas. Como os filhos saíram de casa, ele pensou em vender duas delas. Eu disse que ele poderia estar desvalorizando o imóvel em um milhão de reais. Quem pagaria R$ 3,2 milhões (valor do imóvel) por um apartamento de duas vagas?”, avalia.


 (Ciberpark/Divulgação)

Vaga subterrânea tem escoamento de água, mas não funciona sem energia elétrica (Ciberpark/Divulgação)

Vaga subterrânea tem escoamento de água, mas não funciona sem energia elétrica


















segunda-feira, 28 de maio de 2012

Buell Ulysses

Buell Ulysses




A marca norte-americana pertencente a Harley-Davidson e foi lançada no Brasil a partir do Salão Duas Rodas. Sua primeira concessionária será inaugurada ainda esse mês na rua Oscar Freire, no bairro dos jardins, em São Paulo.
Suas motos são focadas no público jovem e radical. Foram lançados quatro modelos: a sportbike de aventura Ulyssess (R$ 49.900,00) e os modelos cidade-estrada City Cross (39.900,00), XB12S (R$ 44.900,00) e XB12Ss (R$ 46.900,00). Em janeiro ainda chegará a XB12R.
O modelo Ulysses é o carro-chefe da marca. Com motor Thunderstorm V-Twin, de 1.203 cc, 103 cv de potência e duplo cilindro em V oferece 100Nm de torque (a 6.000 rpm). Tem sistema de freio ZTL que impede que a frenagem torça o disco de freio proporcionando uma frenagem mais segura. Os principais conceitos das motos Buell é rigidez de quadro, centralização de peso e baixo peso das partes sustentadas por molas. Os escapes e o tanque concentrados debaixo do chassi garantem melhor desempenho tanto com o tanque cheio, como com ele vazio.
Além disso, as motos contam com uma chave que regula a suspensão de acordo com o peso do piloto.

Harley-Davidson:

Foram apresentados sete novos modelos de motocicletas. São as linhas Screamin’ Eagle (três modelos), Street Rod, Sportster Concept, Sportster XL 883 Low e a Heritage Custom.
Screamin’ Eagle: Motocicletas de performance, sofisticadas e exclusivas. Possui três modelos – A Ultra Screamin’ Eagle (R$ 125.000,00), V-Rod Screamin’ Eagle (R$ 115.000,00) e Fat Boy Screamin’ Eagle (R$ 115.000,00). Todas as motos têm produção limitada para garantir exclusividade e a personalização de acordo com cada cliente. Todos os detalhes das motos das linhas podem ser customizados por seus proprietários.

Street Rod: Motocicleta esportiva de alto desempenho e visual agressivo. O novo modelo ganhou mais agilidade na curva e custa R$ 75.000,00.

Sportster Concept: Foi criada pelo piloto Tarso Marques e sua empresa TM Concept de acordo com as necessidades do mercado brasileiro. As mudanças ficam por conta do chassi, rodas, pneus, pára-lamas e em alguns acessórios. O preço inicial é de R$ 50.000,00

Sportster XL 883 Low: Tem a suspensão rebaixada e menor altura de solo, por seu baixo valor (R$ 29.900,00) é a mais acessível ao público.


Heritage Custom: É um modelo exclusivamente desenvolvido para viagens. O investimento é de R$ 46.900,00.

Triumph

Lançou dois modelos a revolucionária esportiva Speed Triple e a sport-touring Sprint ST ABS.

Speed Triple: É uma naked com características de uma street fighter com um perfil mais esportivo e moderno e com conforto. Voltada para o público jovem e prioriza o design aliado com a performance e tecnologia. Custa R$ 56.900,00.

Sprint ST ABS: É uma sport-touring com design agressivo, desempenho esportivo e tecnologia. A moto chega ao mercado pelo preço de R$ 59.900,00. O modelo possui freio ABS e GPS como itens de série.

Honda

A Honda tem como lançamento nacional a Shadow 750 e a moto-conceito VTX Cruiser.

Shadow 750: O modelo conta com motor OHC, de 745 cm3, com dois cilindros em “V”, 3 válvulas, duas velas por cilindro, arrefecimento a líquido. O modelo incorpora nova transmissão por eixo carda, que proporciona distribuição de potência com maior potência.
A suspensão dianteira telescópica, com curso de 117 mm, e traseira duplo-amortecida, com cinco posições de ajuste da tensão da mola. Os freios são a disco na dianteira, com cáliper de duplo pistão e diâmetro de 296mm e a tambor na traseira com 180 mm. As rodas dianteiras são de 17” e a traseira de 15”. O modelo está equipado com o sistema H.I.S.S que reconhece a chave original.

VTX Cruiser: Seu desenho de grandes dimensões traz linhas futuristas e visual extremamente arrojado. O modelo é equipado com motor de 1,820 cm3 , dois cilindros em “V”, 4 tempos que gera potência máxima de 118cv a 5.600 rpm. A suspensão dianteira em alumínio utiliza o sistema “springer”. Os freios dianteiros e traseiros são radiais.

BMW

Os destaques que a BMW apresentou no Salão Duas Rodas foram a K 1200 LT e a K 1200R.

K 1200 LT: Com o motor tetracilíndrico em linha – 16V apresenta 1.171 cc. A potência chega a 116 hp a 8.000 rpm. O torque é de 120 NM a 5.250 rpm. O modelo ainda possui ABS integral parcial de série, câmbio de 5 marchas e marcha ré elétrica, manoplas aquecidas, rádio com cd player e disqueteira para 6 CDs, computador de bordo, pára-brisa com ajuste elétrico, aquecimento do banco e encosto e cavelete central eletrohidráulico. O valor da K 1200 LT Top é de R$123.900,00.

K 1200 LT: Possui motor tetracilíndrico em linha – 16V apresenta 1.157 cc. A potência chega a 163 hp a 10.250 rpm. O torque é de 127 NM a 8.250 rpm. Ainda conta com injeção eletrônica BMS-K, ABS integral parcial opcional, câmbio de 6 marchas, catalisador de três vias e imobilizador eletrônico. O Valor da K 1200 LT Top é R$ 88.500,00.

Yamaha

O lançamento da marca foi a Fazer 250. O modelo foi desenvolvido exclusivamente para o Brasil. A Injeção Eletrônica aliada ao Sistema de Indução de Ar (Air Induction System) asseguram menores emissões de gases poluentes. O radiador de óleo, melhora a capacidade de arrefecimento do motor, um monocilíndrico quatro tempos de 249 cc e comando de válvula simples no cabeçote que desenvolve 21 cv de potência a 7.500 RPM e 2,10 kgf.m a 6.500 RPM, com pistão forjado e o cilindro revestido de cerâmica dispersiva de calor, que como nos maiores modelos da marca – XT660R, Fazer, YZ e WR, também são utilizadas em razão da sua enorme robustez e longevidade. O conjunto mecânico ainda conta com outros componentes que colaboram para a segurança, robustez e qualidade dos componentes da Fazer 250, como; engrenagem compensada com mola amortecedora instalada na extremidade direita do eixo balanceador, engrenagens das 5 marchas reforçadas.

Além da Fazer a linha 2006 da Yamaha ainda conta com os modelos Yamaha Neo AT 115, YBR 125, XTZ 125, XT225, Drag Star 650 e XT 660.

Kasinski

A marca traz modelos de baixas e altas cilindradas. Os destaques são os modelos Flash 150, Mirage 250cc Premier, Mirage 650cc Power, Comet 650 R Fire Fox:

Flash 150: A nova Flash 150 possui arrancada rápida, partida elétrica e pedal, e freio a disco e, além disso, é a mais econômica do mercado, fazendo em média 29 km por litro, além de possuir um preço sugerido muito atraente, apenas R$4.850,00. O painel completo, com indicador de marcha, marcador de combustível e sinalizador de celular oferecem ao motociclista mais segurança.
O design especial composto por rodas raiadas, aro 18, duplo amortecedor com ajuste de altura e escapamento cromado, proporcionam visual arrojado à moto.
O modelo ainda conta com Balance Shaft (eixo balanceador) e painel com sensor de celular. O motor OHV, 4 tempos, arrefecido a ar, mantém o alto desempenho da moto, alcançando 12,7 cv de potência e 1,02 kgfm de torque. Além disso, o novo modelo possui um eixo balanceador, que elimina ruídos e vibrações, comuns em motos desse porte, proporcionando mais conforto ao pilotar.
Outro diferencial exclusivo do modelo está no painel completo com sensor de celular e indicador de marchas.

Mirage 250cc Premier: possui motor bícilindrico em ’V‘, DOHC com 4 válvulas, quatro tempos, com potência de 27,9 cv a 10000 rpm e torque de 2,27 kgf.m a 8500 rpm, o que possibilita viagens longas com bastante conforto. Ainda tem conta-giros, dispositivo de segurança no pedal de descanso e acabamentos cromados, alem de corta-corrente e afogador no manete.

Mirage 650cc Power: Seu motor DOHC com 8 válvulas, quatro tempos, aferrecidos a ar, com potência de 71,2 cv a 9000 rpm e torque de 6,20 kgfm a 7500 rpm, possibilita viagens longas com bastante conforto. Ela ainda tem dispositivo de segurança no pedal de descanso, com duas regulagens (central e lateral) e acabamentos cromados.
Possui partida elétrica, suspensão dianteira telescópica invertida (U.D.F.) com dureza ajustável, suspensão traseira, balança, bi-choque ajustável, rodas de liga leve com freio dianteiro a duplo disco ventilado com acionamento hidráulico duplo e traseiro a disco ventilado com acionamento hidráulico duplo, ambos refrigerados a água e ar. Ainda possui transmissão por correia dentada feita de fibra de carbono.

Comet 650 R Fire Fox: É o novo modelo de 650 cc. Possui motor bicilíndrico em "V", DOHC com 4 válvulas em cada cabeçote, garantindo maior potência nas acelerações. O lançamento também possui suspensão dianteira telescópica invertida e traseira com balança, mono-choque, ajustável, que proporcionam mais estabilidade e aderência da motocicleta ao solo em todas as situações.
Ainda possui embreagem multi-discos banhada a óleo, rodas de liga leve com pneus aro 17, freio dianteiro com duplo disco ventilado e acionamento hidráulico e traseiro com disco ventilado e acionamento hidráulico, além dispositivo de segurança no pedal de descanso, trava de guidão no miolo da chave, corta-corrente, ignição somente com embreagem acionada e comandos no manete. A nova Comet 650 R Fire Fox será trazida por processo de importação.

Suzuki

Suzuki AN125 Burgman:
A Suzuki inovou quando apresentou o Burgman 400, o maxi scooter campeão de vendas na Europa, que vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil.

Agora a Suzuki inova mais uma vez e lança o AN125 Burgman. Um scooter de 125 cilindrada e motor 4 tempos, que segue a mesma linha de beleza e sofisticação do irmão de 400cc.

Perfeito para o uso urbano, o Burgman 125 é prático. A transmissão automática dispensa o uso da embreagem e a troca de marchas. A partida elétrica é fácil e rápida e seu conjunto compacto permite um deslocamento ágil, mesmo no transito intenso.

Suzuki GSX 1300 Hayabusa. A Hayabusa - nome herdado do falcão japonês mais rápido do mundo, que num mergulho em captura à caça ultrapassa a barreira dos 300 km/h - é a moto mais veloz do mercado: faz de zero a 100 km/h em 2,5 segundos e chega aos 320 km/h de velocidade final. Para atingir estas marcas é empurrada pelo motor de exatos 1299 cilindradas, quatro cilindros, refrigerado a água, que desenvolve 175 cavalos a 9.800 rpm. Para segurar este autêntico foguete a Suzuki instalou na frente dois discos duplos flutuantes de 320 mm com seis pinças. Na traseira está disponível um disco simples com diâmetro de 240 mm. A suzuki também trouxe a GSX 1000 e a Suzuki Bandit N650.

Sundown

A marca trouxe dois lançamentos para o Salão Duas Rodas: A Hunter e a Blade.

Hunter É uma das principais novidades da Sundown. É equipada com partida elétrica e pedal. A Sundown Hunter 90 cilindradas tem motor de 4 tempos. A potência máxima é de 5,7 cv a 8500 rpm. O torque chega a 0,59Kgf/m a 5500rpm.
O valor é de R$ 2.990,00.
Blade Com 250cc, o modelo é equipado com freio a disco, partida elétrica, hodômetro e indicador de nível de combustível com display LCD. O motor é de 4 tempos (OHC), 2 cilindros em V com 250cm3 de cilindrada. O preço sugerido é de R$ 13.990,00.

Novo Chevrolet Cruze Hatch

Novo Chevrolet Cruze Hatch

Chevrolet Cruze Hatch LTZ 1.8 agrada pela dirigibilidade, conforto e bom pacote de itens de série, porém preço salgado pode comprometer participação no concorrido segmento


Hatchback médio tem a frente robusta, com faróis de formas retilíneas e ampla grade (Marlos Ney Vidal/EM/D.A Press)
Hatchback médio tem a frente robusta, com faróis de formas retilíneas e ampla grade








Depois do não tão bem-sucedido Vectra GT, a General Motors volta a atacar no segmento de hatches médios com o Chevrolet Cruze, que, para se diferenciar do sedã, foi batizado como Sport6. A ideia era dar ao modelo uma imagem de esportivo, com visual marcado pela robustez e o atrativo do câmbio de seis marchas. Porém, o resultado foi um pouco diferente do esperado. O carro realmente tem estilo, com um desenho equilibrado que sugere esportividade, mas o desempenho proporcionado pelo motor 1.8 está longe de entusiasmar até mesmo os mais otimistas. Na verdade, o Cruze hatch agrada pelo conjunto e dirigibilidade, porém o preço é alto, apesar de ter um bom pacote de itens de série.

SEM IDENTIDADE Curiosamente, o Cruze hatch recebeu o nome de Sport6, mas não traz essa denominação nem mesmo no documento. Testamos a versão LTZ, topo de linha, e o modelo tem exatamente a mesma frente do sedã, com ampla grade tipo colmeia e a tradicional gravata dourada da marca no centro. Os faróis de duplo refletor têm formas retilíneas e invadem as laterais, acompanhando os vincos do capô e enfatizando a robustez. Na parte inferior do para-choque estão as entradas de ar e os faróis de neblina com molduras cromadas. Mas a frente é baixa e raspa com frequência em saída de rampas. O desenho da carroceria segue com a acentuada inclinação do para-brisa e o teto arqueado com significativa descaída na traseira. A traseira também é robusta, marcada por lanternas triangulares e colunas largas, que prejudicam a visibilidade traseira. E com 4,51m de comprimento e 2,09m de largura, o hatch não é muito prático em manobras e exige vaga de garagem mais ampla. As rodas de liga leve aro 17 polegadas complementam o toque de esportividade no visual.

POR DENTRO O interior do Cruze hatch tem espaço ideal para quatro pessoas, já que o banco traseiro acomoda com conforto dois passageiros, apesar de ter três apoios de cabeça e cintos de segurança retráteis de três pontos. A posição de dirigir é boa, favorecida por banco com abas laterais e ajuste de altura. Faltou apenas o ajuste lombar. O porta-malas também tem bom espaço para bagagem.


ACABAMENTO Os comandos elétricos dos vidros e retrovisores estão bem localizados no painel das portas e os demais são facilmente acessados no painel principal. Os instrumentos são de fácil visualização e o motorista conta com informações do computador de bordo e do GPS, inserido na parte central do painel. O volante, com ajuste de altura e distância, tem boa pega. O acabamento interno é de boa qualidade, com couro nos bancos e material emborrachado no painel.

DIRIGIBILIDADE O hatch médio da GM pode não ser um esportivo de fato, mas é um carro gostoso de dirigir. O motor 1.8 é eficiente, com bom torque e potência, garantindo arrancadas e retomadas de velocidade com segurança. Destaque para o câmbio de seis velocidades, que tem alavanca bem posicionada, com engates precisos e bom escalonamento das marchas. Apenas a segunda poderia ser um pouco mais curta, mas não chega a comprometer o bom aproveitamento da força do motor. Na cidade, o computador de bordo registrou um consumo médio de 8,5km/l com gasolina e 4,7km/l com etanol. Já na

FIRME As suspensões privilegiam a estabilidade, mantendo firmeza em curvas, mas transferem as irregularidades do solo para dentro, causando certo desconforto quando sobre pisos irregulares. A direção foi bem calibrada, mas o diâmetro de giro exige maior esforço nas manobras em espaços apertados. O sistema de freios, com ABS, distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e assistência de frenagem de urgência (PBA), atuou de forma eficiente, garantindo segurança mesmo em situações de emergência. O Chevrolet Cruze pode ser uma boa opção para quem procura um hatch médio, mas o seu preço é um pouco salgado e corre o risco de espantar a freguesia.

 (Marlos Ney Vidal/EM/D.A Press)
Avaliação técnica do Cruze: positivo, regular ou negativo?

Acabamento da carroceria
As quatro portas estão desniveladas entre si e em alguns pontos com a carroceria. A tampa do porta-malas está descentralizada e desnivelada, assim como o capô. A pintura contém alguns pontos com impurezas. As pestanas com friso cromado dos vidros das portas do lado direito estão bem desalinhadas entre si. - NEGATIVO

Vão do motor

O acesso à manutenção é satisfatório e os itens de verificação permanente têm fácil identificação e manuseio. O resultado da insonorização em relação o habitáculo é razoável. O capô tem bom ângulo de abertura. POSITIVO

Altura do solo

Tem chapa em aço para toda a zona inferior do motopropulsor. Numa condução mais prudente, sobre piso irregular usual (asfalto, terra e paralelepípedo), não foram reveladas interferências significativas com o solo, assim como em saídas de garagem com desnível e na transposição de quebra-molas. POSITIVO

Climatização

É automático digital. A caixa de ar tem seis velocidades e cinco opções de direcionamento do fluxo. Apresentou bom funcionamento com boa vazão pelos quatro difusores do painel, que têm boa angulação, mas não têm saída especifica para os passageiros de trás, nem opção de regulagem diferenciada de temperatura para condutor e passageiro. Está bem vedado. POSITIVO

Freios

O pedal de freio tem sensibilidade e relação razoáveis. Apresentou bom comportamento dinâmico no uso misto e o ABS atuou com eficiência. O freio de estacionamento funcionou bem. A desaceleração foi eficaz tanto pelo tempo percorrido até a imobilização quanto pela manutenção da trajetória. POSITIVO

Câmbio

A qualidade de engate é boa em precisão, maciez, curso e posição da alavanca. As relações de marcha/diferencial têm boa definição em função do peso de 1.436kg dessa versão e performance do motor. Em sexta marcha a 110km/h o motor gira a 2.700rpm. POSITIVO

Motor

A sua curva de potência e torque não é muito favorável numa dirigibilidade normal e dentro dos limites de velocidade em relação à rotação correspondente (6.300rpm /potência e 3.800rpm /torque), mas atende. Não tem brilho esportivo, porém proporciona boa dinâmica. A rumorosidade de funcionamento é aceitável para um multiválvulas. O sistema flex funcionou bem e com somente álcool no tanque tem ganho significativo de rendimento. POSITIVO

Vedação

Boa contra água e poeira. POSITIVO

Nível de ruídos internos

O efeito aerodinâmico é baixo, assim como os ruídos no habitáculo. REGULAR

Suspensão

O conforto de marcha é razoável, com nível aceitável das transferências das imperfeições do solo para dentro. A estabilidade é boa, contornando curvas em velocidade elevada com pouca inclinação da carroceria. Numa condução bem esportiva, conta com auxílio de sistema eletrônico de estabilidade e tração. REGULAR

Direção

A assistência é elétrica, com cargas bem definidas para o uso urbano/manobras de garagem e em rodovias. O volante tem boa pega e a coluna de direção ajuste manual em altura e distância, com ótimo curso. A precisão na reta e em curvas é muito boa, e são diretas as reações, mas o eixo traseiro acompanha bem. O diâmetro de giro com 10,65m atende, assim como a velocidade do efeito/retorno. POSITIVO

Iluminação

Tem sensor crepuscular e luz de cortesia no porta-malas, porta-luvas e para-sóis. Os faróis têm construção com parábola simples, apresentaram eficiência normal no baixo/alto e contam com ajuste elétrico de altura em função da carga transportada e auxiliares de neblina. A iluminação do habitáculo é composta por uma lanterna no centro do teto e dois spots fixos junto ao retrovisor, com bom resultado. O console central, quadro de instrumentos, que tem iluminação permanente, e interruptores elétricos nos painéis das portas têm boa identificação noturna. POSITIVO

Estepe/macaco

O estepe está instalado dentro do porta-malas e é especifico para pequenos deslocamentos e com velocidade máxima de 80km/h. A operação de troca é normal, mas é necessário soltar as tampas plásticas que compõem a minissaia para receber o macaco. Não tem porca autoadaptadora antifurto. Ao ter que usar o estepe em uma viagem longa, além de alterar completamente o comportamento dinâmico do veículo, será necessário consertar o pneu/roda danificado. Ao colocar o conjunto de uso danificado no local específico no assoalho do porta-malas, o seu nivelamento fica totalmente comprometido e vai incomodar se o compartimento estiver lotado. NEGATIVO

Limpador do para-brisa

Tem sensor de chuva. São seis os esguichos no para-brisa, que têm boa vazão e pressão, e as palhetas de qualidade varrem ótima área, facilitando o campo de visão. No vidro traseiro, o sistema é também eficiente. É fácil o acesso ao reservatório de água instalado dentro do vão do motor. POSITIVO

Ferramentas

Tem uma chave de fenda combinada com Phillips. POSITIVO

Alarme

A chave de ignição é do tipo canivete e não existe comutador de ignição para inseri-la, já que o sistema reconhece a sua proximidade e libera o botão start/stop instalado no painel, depois de pisar na embreagem. Tem proteção perimétrica das partes móveis, mas não tem a volumétrica contra a invasão pela quebra dos vidros. Tem função um toque para descer os quatro vidros, mas somente os dianteiros para subir. O sistema antiesmagamento atuou com precisão. REGULAR

Volume do porta-malas

O declarado é 402 litros e o encontrado foi 385 litros com o banco traseiro na posição normal, tampa do bagagito montada e fechada, e fechamento normal da tampa traseira.