sexta-feira, 27 de abril de 2012

Volvo V40

Volvo deve mostrar V40 em São Paulo
Salão paulistano pode ser palco de estreia para o novo hatch sueco


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Recém-lançado V40 chega às lojas europeias em maio e deve ser um dos destaques da Volvo no Salão de São Paulo



A Volvo Cars do Brasil ainda não confirma, mas segundo o site Autos Segredos a montadora sueca vai exibir o novíssimo hatch V40 no Salão do Automóvel de São Paulo, no fim de outubro. A revelação foi atribuída ao presidente da filial brasileira da Volvo Cars, Paulo Solti, que teria confirmado a exibição do modelo durante a Volvo Ocean Race, tradicional regata promovida pela marca. O lançamento do V40, no entanto, só acontecerá em 2013, diz o site.

A culpa dessa "demora" seria o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos importados. Com a sobretaxa de 30 pontos percentuais, a Volvo ainda estuda o lançamento do modelo por aqui. O V40 foi revelado em março, no Salão de Genebra (Suíça). Na Europa, as vendas começam em maio, com preços a partir de 22.950 Euros (cerca de R$ 56 mil). Entre os motores está o bloco 1.6 Ecoboost, fornecido pela ex-dona Ford.

O propulsor menor tem potências de 150 cv e 180 cv, enquanto a versão top (T5) usará no vigoroso bloco 2.5 turbo de 254 cv de força. Este último faz o V40 arrancar de zero a 100 km/h em ligeiros 6,7 segundos. Na Europa, o novo modelo também terá opções movidas a diesel. Lá (e aqui também) o modelo terá como maiores rivais as novas gerações de Audi A3, BMW Série 1 e Mercedes-Benz Classe A – que deixou o corpinho de minivan e virou um hatch.


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Os traços do V40 seguem identidade mais recente da Volvo; destaque na traseira são lanternas com culotes na base

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Interior usa materiais requintados e reforça a esportividade, com o conta-giros centralizado no cluster


Fox BlueMotion

Fox BlueMotion chega a partir de R$ 36.730
Versão inédita custa 3% a mais que a normal e promete consumo superior a 20 km/l

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Pequenas mudanças no visual do Fox garantem maior economia de combustível; versão parte de R$ 36.730


As baixas vendas do Polo BlueMotion – cerca de 20 carros por mês – não desanimaram a Volkswagen, que passa a oferecer a linha ecologicamente correta também no Fox. O pacote é semelhante ao do hatch premium, com a vantagem de cobrar apenas 3% a mais em relação ao Fox normal. “Esperávamos baixas vendas no Polo, foi uma experiência para implementar a tecnologia. Mas agora o grande público poderá ter um carro econômico e ligado ao meio ambiente”, afirma Henrique Sampaio, gerente de marketing e produto da VW.

Partindo de R$ 36.730 na versão de duas portas (inédita com o propulsor 1.6) e de R$ 38.300 com quatro portas, o Fox BlueMotion vem equipado com itens semelhantes ao do Polo e promete economia de até 10% em relação ao Fox 1.6. O motor é mesmo 1.6 VHT flex, capaz de render até 104 cv de potência e 15,6 kgfm de torque quando abastecido com etanol. A grade dianteira possui apenas uma passagem de ar, enquanto os pneus 175/70R14 usam tecnologia “verde” na composição, com baixo atrito e maior capacidade de rolagem.



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Como em outras séries de apelo "verde", é preciso pagar a mais para ter ar, vidros elétricos e som no Fox BlueMotion


Calotas diferenciadas e pequenos defletores atrás dos pneus traseiros formam o pacote BlueMotion funcional. Os bancos trazem revestimento em azul, mas apenas para identificar a versão. Pouco equipado, o Fox BlueMotion dispõe apenas de direção hidráulica como item de conforto de série, além de itens mais simples como desembaçador traseiro e computador de bordo. Ar condicionado, vidros elétricos e sistema de som são opcionais.

Autoesporte participou de um rápido teste em uma rodovia do ABC Paulista, próximo a fábrica da VW em São Bernardo do Campo (SP), e pode notar que são poucas as mudanças do Fox BlueMotion. O novo escalonamento de marchas e os pneus mais calibrados (36 e 35 psi na dianteira e traseira, respectivamente, contra 29 e 28 psi do Fox convencional), não refletem em desconforto.

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Volkswagen escolheu a cor azul clara para caracterizar a versão de apelo ecológico; painel tem dois tons de cinza


Os pneus mais cheios, porém, tendem a fazer alguma diferença nos buracos e valetas das grandes cidades. Já o escalonamento de marchas mais longos torna o carro um pouco mais lento em altas rotações, mas quase que imperceptível se comparado ao Fox 1.6. A troca de marcha ganha o auxilio ainda de um novo item exclusivo da versão: um indicador que, por meio de setas na tela do computador de bordo, avisa ao condutor qual a marcha ideal para economizar combustível naquele momento.

Simulando um teste feito por pilotos profissionais, rodamos pouco mais de 100 km a 120 km/h, com ar condicionado desligado, vidros fechados, em comboio de cinco carros. Nessa situação completamente (improvável para um consumidor comum), o consumo de combustível superou a marca dos 20 km/l. A rodagem no dia a dia da grande cidade, com ar ligado, trânsito e todos os imprevistos comuns, o número deve ser bem diferente. Algo a ser verificado por Autoesporte em breve.

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Rodando em velocidade de cruzeiro, a 120 km/h, o Fox Bluemotion fez média superior a 20 km/l de gasolina


bastidores do Salão de Pequim 2012

Vídeo: bastidores do Salão de Pequim 2012
Cópias chinesas, lançamentos mundiais e dificuldade na comunicação...







Direto da China, nosso editor Hairton Ponciano Voz e o cinegrafista e editor Guilber Hidaka mostram os bastidores de um dos maiore salões do mundo, em Pequim, com direito a "cópias" chinesas, estreias mundiais e dificuldade na comunicação.

Top 5

Top 5: Urus e mais cinco nomes estranhos de Lamborghinis
Resgatamos a história da marca e encontramos outras denominações esquisitas



Renata Viana de Carvalho
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Lamborghini Urus arrasa no visual. Mas o nome...


Não há dúvidas: o Lamborghini Urus é um dos maiores destaques do Salão de Pequim. Os traços arrojados, a linha de cintura alta, as janelas estreitas, os faróis e lanternas bem desenhados... A esportividade está explícita em cada detalhe. Inclusive, é claro, na potência de 600 cv, na tração integral derivada do sistema quattro da Audi e nas rodas de 24 polegadas.

Agora... E esse nome? Como já é comum na Lambo, ele faz referência a um boi selvagem extinto na Europa, norte da África e Ásia ocidental. Acredita-se que a raça tenha sido a antecessora do gado doméstico. Ok, a história é legal... Mas URUS? tsc, tsc, tsc.

Pois fomos investigar a história da marca e encontramos outros nomes, digamos, curiosos.



Islero
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Islero é um touro Miura que ficou conhecido por matar o famoso toureiro Manolete em 28 de agosto de 1947. A produção do esportivo durou um ano (de 1968 a 1969) e deu origem a 225 unidades - todas equipadas com motor 4.0 V12 de 350 cv.


Jarama
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Com ele, a Lamborghini presta homenagem a um bairro espanhol de mesmo nome, famoso pela criação de touros. Jarama também é um rio na região central do país. Feito de 1970 a 1976, aliava luxo e conforto à potência de 365 cavalos.



P 250 Urraco
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De novo a origem está nos touros. Urraco seria um animal pequeno, tal como Ferruccio Lamborghini esperava que fosse o consumo do esportivo - criado para ser um esportivo econômico. Ao longo da vida (1972 - 1979), ele teve motores 2.0, 2.5 e 3.0.


Countach LP 400
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Um dos poucos nomes que foge da associação com touros. A alcunha é uma exclamação do idioma piemontês, geralmente usada por homens diante de belas mulheres. Montado de 1974 a 1978, chegava a 300 km/h. Em 1988 ganhou edição de aniversário.



Jalpa 350
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Outra famosa raça de touro espanhol batizou o esportivo criado em 1981. Equipado com motor 3.5 V8 de 250 cavalos, ele era capaz de atingir 248 km/h. Desde que a sua produção foi interrompida, em 1988, a Lamborghini afirma não ter produzido nenhum outro motor oito-cilindros.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Audi Q5

Audi revela Q5 reestilizado
Primeiras mudanças no crossover são discretas; motorização tem novidades

Audi
Grade, para-choque e faróis concentram principais mudanças visuais do Q5 2013

A Audi apresentou hoje (25) a primeira reestilização do Q5 desde seu lançamento, em 2008. Mas a marca parece estar feliz com o visual do modelo, já que as modificações visuais foram mínimas. Na dianteira, o novo design se concentra na grade dianteira, no para-choques, nas molduras da seção inferior e nas lanternas, que agora adotaram sistema de LED. A traseira também traz alterações no difusor e nas saídas do escapamento, mas são quase imperceptíveis.


Audi
Audi preferiu manter a traseira do Q5 quase intacta na reestilização
  

Mas se o visual não teve tantas alterações, a variedade de motorizações foi reforçada. Agora o Q5 passa a ser oferecido na Europa com três opções a gasolina e duas a diesel. A linha começa com a opção 2.0 TDI de 141 cv e 32,6 kgfm de torque que atinge consumo de 18 km/l, segundo a marca. O outro motor a disel é um 3.0 TDI de 241 cv e 59,1 kgfm.
Nas versões a gasolina estão um 2.0 TFSI de 221 cv e 35,6 kgfm, um V6 3.0 de 268 kgfm e 40,7 kgfm e, finalmente, a combinação do 2.0 TFSI com o sistema de tração integral quattro e um motor elétrico, o que eleva a potência para 241 cavalos e o torque para 48,9 kgfm.



Audi
Interior tem opção perolizada para versão S line


A marca alemã também deu atenção especial ao interior, onde mudanças foram aplicadas nos controles dos bancos, no ajuste da coluna de direção, na ignição, nos controles do sistema multimídia e no console central, tudo para melhorar a ergonomia do motorista e dos passageiros. No acabamento, as melhorias envolvem painel em preto espelhado, que pode ser acompanhado de bancos e tecidos internos da mesma cor no pacote S line.
O pacote esportivo ainda oferece bancos exclusivos, rodas de 19" calçadas em pneus 235/55, suspensão esportiva e opção de interior cinza com efeito perolizado.
Na Europa, o Q5 2013 já está à venda a partir de 39.900 euros (cerca deR$ 98 mil).


Audi


fonte:http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI303585-10142,00-AUDI+REVELA+Q+REESTILIZADO.html








Clones no salão de pequim

Salão de Pequim e o ataque dos clones
Chineses evoluíram no design, mas ainda se inspiram em modelos conhecidos

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Não há dúvidas de que os chineses irão evoluir no design de carros. Mas isso é caso futuro, porque nesta edição 2012 do Salão de Pequim ficou explícito que o estilo dos modelos de fábricas tradicionais ainda permeia a criação dos veículos chineses. Um dos casos mais emblemáticos é o Lifan 320, conhecido dos brasileiros há um tempo. Sósia do Mini Cooper inglês, agora o hatch ganhou as formas de outro Mini, o crossover Countryman.

Outro clone impressionante mostrado em Pequim foi o utilitário Geely Englon SX6. Com um detalhe: o modelo foi inspirado em um conceito, no caso o Bentley EXP 9 F, revelado no Salão de Genebra – e que teve justamente o design criticado por entusiastas. O salão oriental ainda teve as primeiras investidas de fábricas chinesas em esportivos. E o resultado foi uma mistureba de estilos, representada pelo JAC Heyue SC e pelo CH Auto Lithia.

Veja abaixo alguns "clones" que marcaram presença em Pequim e os originais:

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Depois de copiar o visual retrô do Mini Cooper, agora a Lifan resolveu modernizar e se inspirou no Countryman


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Este é o Mini Countryman original; a imitação das linhas do crossover no novo modelo da Lifan impressiona


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Os designer da Geely adoraram o desenho do recente utilitário conceitual EXP 9 F, da inglesa Bentley


Newspress
O utilitário esportivo conceito Bentley EXP 9 F foi revelado em março, no Salão de Genebra (Suíça)

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Primeiro esportivo da JAC Motors tem um pouco de Lamborghini, Nissan GT-R, Ford Mustang, entre outros


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Cupê da CH Auto também buscou referências entre modelos conhecidos; tomadas de ar laterais são do Audi R8

Classe C 63 AMG

Classe C 63 AMG será Safety Car de competição alemã
DTM adotará coupe para garantir segurança nas pistas; modelo tem 524 cv

O bloco 6.3 litros aspirado faz o C63 AMG atingir velocidade máxima de 300 km/h (limitada eletronicamente)




Interior tem bancos tipo concha da AMG
A Mercedes-Benz confirmou que o próximo carro utilizado como Safety Car nas provas da competição alemã German Touring Car Masters (DTM) será o Classe C 63 AMG Coupé Black Series. As provas começarão no próximo final de semana, em Hockenheim, na Alemanha.

O coupe é equipado com um bloco 6.3 litros V8 de 524 cv de potência e brutos 63,2 kgfm de torque, o que o torna este cupê Classe C mais potente de todos os tempos. O C 63 AMG, que é naturalmente aspirado, chega a 100 km/h em 4,2 segundos e tem velocidade máxima limitada em 300 km/h.

A montadora alemã afirmou que poucas modificações tiveram de ser feitas na versão de produção para que o Safety Car atendesse às regras de segurança exigidas. Na prática, foram feitas apenas alterações aerodinâmicas. Além disso, luzes piscantes foram adaptadas, com leds em laranja e verde para alertar os pilotos sobre a situação da pista. No interior, os bancos tipo concha e os cintos de quatro pontos, exigidos pela organização das provas, são da AMG.

Luzes de sinalização foram adaptadas para alertar os pilotos sobre as condições da pista nas provas


Bugatti Veyron

Bugatti mostra Veyron ainda mais rápido

Grand Sport Vitesse em homenagem ao ano do dragão tem 199 cv a mais e chega a 410 km/h

Veyron Grand Sport Vitesse tem ainda mais potência, mas Bugatti garante que houve redução no consumo

A Bugatti levou para o Salão de Pequim uma versão ainda mais potente do superesportivo Veyron em homenagem ao ano do dragão na China. Com mais de 1.200 cv de potência, o Bugatti Veyron Grand Sport Vitesse é considerado o roadster mais veloz já produzido.
Para garantir o melhor desempenho, o modelo é equipado com um motor 7.9 L W16 que gera incríveis 1.216 cv de potência e torque de 152,9 kgfm. Em comparação à versão Grand Sport, o Vitesse ganhou 199 cv graças a quatro novos turbocompressores e chega a 100 km/h em apenas 2,6 segundos, atingindo velocidade máxima de 410 km/h. Apesar do incrível desempenho, a Bugatti garante que ainda houve uma leve redução no consumo do superesportivo.

Spoilers foram incluídos para reduzir o barulho do vento em altas velocidades


Além de mais potente, o modelo também passou por modificações estruturais nos amortecedores (adaptados a partir de modelos de corrida) e nos sistemas de controle de estabilidade, como o ESP.
Por fora, as mudanças foram sutis, mas significativas. Os engenheiros incluíram um novo spoiler para reduzir o barulho do vento em velocidades até cerca de 200 km/h. As tomadas de ar frontais foram alargadas, e há, na traseira, um difusor duplo e saída do escapamento centralizada.



Detalhe de desenho oriental nas rodas
O modelo oferece diversas opções de personalização do seu interior, que é predominantemente composto por materiais de fibra de carbono, alumínio e magnésio. A unidade apresentada no Salão de Pequim desse ano foi personalizada para homenagear o ano do dragão. Além do acabamento vermelho (inclusive nas rodas), há estampas orientais na tampa do tanque de combustível, nos bancos e no console que os divide e nos tapetes dos passageiros. Quem estiver interessado em comprar uma das 350 unidades produzidas terá de desembolsar nada menos que R$ 3.918.400.


Frente tem novas entradas de ar; foram feitas modificações nos amortecedores e sistemas de estabilidade


Interior é predominantemente vermelho na edição especial em comemoração ao ano do dragão




Veja o Veyron em movimento:


MG Icon

Conceito MG Icon é apresentado em Pequim
Primeiro SUV da montadora britânica buscou inspiração em clássicos do passado

Medidas não foram divulgadas, mas modelo deve competir diretamente com o Nissan Juke


A clássica Morris Garages exibiu no Salão de Pequim o conceito do que seria seu primeiro SUV. O MG Icon traz design moderno, mas inspirado em clássicos do passado da montadora. As medidas do modelo não foram divulgadas, mas ele parece inspirar-se em compactos aventureiros como o Mini Countryman.
As luzes de freio localizadas nas extremidades da carroceria, por exemplo, são inspiradas no MGB GT, modelo dos anos 1960. Apesar das referências do passado, o Icon tem design bastante futurista. Por dentro, os passageiros contam com quatro bancos no formato concha, sendo que os dois traseiros podem ser completamente rebatidos para aumentar a funcionalidade do SUV.


SUV teria motor 1.5 L turbo de 136 cv de potência (Foto: Guilber Hidaka)


Projetado para competir com o Nissan Juke, o utilitário esportivo compartilha a plataforma do hatch MG3 e especula-se que, caso venha a ser produzido, teria motor 1.5 turbo 4 cilindros de 136 cv e 20,4 kgfm de torque.
Luzes de freio nas extremidades lembram MGB GT, dos anos 1960

MGB GT 1960

terça-feira, 24 de abril de 2012

Peugeot Urban Crossover

Peugeot revela Urban Crossover
Conceito desenvolvido com ajuda do Brasil estreia no Salão de Pequim
Urban Crossover Concept aproveita linhas que fizeram sucesso no 3008 e RCZ (foto: Guilber Hidaka)


O Salão de Pequim começa hoje para a imprensa internacional, e os primeiros lançamentos começam a ser revelados. A Peugeot foi uma das marcas que reservou uma novidade mundial para o evento asiático, o Urban Crossover Concept. O crossover compacto ainda é um conceito, mas suas propostas de linhas e estilo deverão ser aproveitadas em uma versão de produção em breve. O lançamento tem importância especial para o Brasil, já que ele foi desenvolvido pelos centros de estilo da marca em Xangai e São Paulo.
Conceito usa bastante metal escovado em seu design agressivo


Com 4,14 m de comprimento e 1,74 m de largura, o Urban Crossover tem proposta e dimensões similares às do novo Ford EcoSport, que também está sendo apresentado simultaneamente no Brasil e na China. Se o projeto da Peugeot é um possível concorrente para a nova versão global do urbano aventureiro da Ford, nada ainda é certo.


A motorização não foi revelada pela marca. O Urban Crossover já tem outra aparição agendada para o Salão de Paris, em outubro. Confira o vídeo do modelo:

Novo EcoSport

Eis o novo EcoSport que chegará às ruas brasileiras em junho
Versão top do utilitário terá partida por botão e até assistente de saída em rampas

Esse é o EcoSport que chegará às ruas brasileiras em junho; utilitário agora é mundial, e está bem moderno


Agora falta pouco. Nesta segunda-feira (23), a Ford revelou (por inteiro) a versão de produção do novo EcoSport, que chega às lojas brasileiras em junho. Após quase uma década em linha (desde 2003), o crossover compacto que revolucionou o mercado de utilitários esportivos no Brasil chega à segunda geração, repleto de evoluções e tecnologias que, desta vez, ganharão o mundo. Assim como na apresentação do protótipo em janeiro, feita ao mesmo tempo aqui e no Salão de Nova Déli (Índia), a versão final do novo Eco foi revelada simultaneamente na Bahia e no Salão de Pequim (China) – que abre à imprensa especializada nesta segunda.

Essa conexão Brasil-China é mais uma ação da Ford para reforçar a ideia de carro global, que permeou o desenvolvimento dessa segunda geração do EcoSport – capitaneada por brasileiros. A montadora norte-americana também vai produzir o crossover na China, em Chongqing, e pretende comercializar o modelo em mais de 100 mercados pelo planeta. E para essa nova geração ficar "bonita na foto", a Ford mostrou desta vez apenas versão Titanium, que será a top de linha do modelo (em nível mundial) e traz as tecnologias inéditas – como entrada e partida do motor sem chave e até um assistente de saída em rampas. O interior, ainda desconhecido, também foi finalmente mostrado e ficou bem mais moderno e belo.

Painel lembra bastante o do New Fiesta e da minivan europeia B-Max; sistema SYNC tem tela de 3,5 polegadas


Em relação ao modelo lançado em 2003, essa segunda geração do EcoSport deu um verdadeiro salto evolutivo. A plataforma é novinha e servirá de base a vários outros modelos compactos mundo afora. Para o utilitário esportivo compacto, a Ford diz que a rigidez torcional está 20% menor, e que o coeficiente aerodinâmico (Cx) é 11% mais eficiente. Essas melhorias, na prática, traduzem-se em maiores estabilidade dinâmica e economia de combustível – já que a resistência ao ar baixou bastante.

Sobre a mecânica, no primeiro momento, o novo Eco chegará apenas com câmbio manual para gerenciar os blocos 1.6 16V Sigma de 115 cv e o motor 2.0 16V Duratec de 143 cv – este sob o capô da versão Titanium exibida mundialmente. Depois, em setembro, chegam as versões com câmbio automático e tração integral (AWD). Essas duas podem chegar a R$ 80 mil, colocando o Ecosport entre a turma de utilitários médios, que reúne Chevrolet Captiva, Honda CR-V, Hyundai ix35 e Kia Sportage.

Apesar do seguir com estepe na traseira, em termos visuais o novo Eco está mais urbano que fora-de-estrada


A Ford também confirmou as inovações tecnológicas da segunda geração do Eco. Em relação aos carros da categoria (e mesmo aos de nicho superior), o modelo promete surpreender, com oferta de: direção elétrica (bem mais econômica e confortável que a hidráulica), entrada e partida no botão sem chave (Keyless), ar-condicionado digital, sensores de acendimento automático dos faróis e limpadores dos vidros, e o sistema multimídia SYNC, com bluetooth, entradas auxiliar e USB, comando de voz e uma tela de 3,5 polegadas integrada ao painel – com iluminação azulada.

Em relação aos equipamentos e recursos de segurança, o novo EcoSport também virá bem competitivo, com airbags frontais desde a versão 1.6, podendo ter bolsas infláveis laterais. Os freios ABS com distribuidor eletrônico EBD estão confirmados, junto com controle eletrônico de estabilidade, sensore de obstáculos traseiros e um assistente de auxílio nas saídas em rampas (que mantém os freios acionados por alguns segundos). Segundo a Ford, o novo EcoSport é membro de uma família de modelos compactos que terá capacidade de produção mundial de dois milhões de unidades/ano até 2015. E o utilitário compacto, com seu design arrojado, parece bem preparado para a luta.

Crossover chegará primeiro na versão manual, com os blocos 1.6 Sigma (115 cv) e o 2.0 Duratec (148 cv)

Chevrolet Spin

Chevrolet Spin chega em julho
Minivan flagrada quase sem disfarces terá opção de 5 e 7 lugares



Chevrolet Spin roda com pouca disfarces três meses antes do lançamento oficial



A chegada da nova minivan da Chevrolet está cada vez mais próxima. Prova disso é a unidade flagrada por nossa reportagem quase sem disfarces em uma importante avenida da capital paulista. Conhecido como projeto PM7, por conta do espaço para 7 ocupantes, a minivan chegará ao mercado sob a alcunha de Spin.

Produzida em São Caetano do Sul (SP), a minivan seguirá o mesmo conceito da
Nissan com o Livina e o Grand Livina. A divulgação e as vendas nas concessionárias começam no mês de julho. Posteriormente ao lançamento do Spin de 7 lugares, chegará também às lojas uma versão de 5 lugares. A dupla será substituta das defasadas Zafira e Meriva, que já ganharam novas gerações na Europa.






Versão de 7 lugares vai substituir a Zafira e terá propulsor 1.8 sob o capô



A plataforma de ambas é a mesma do sedã Cobalt, o que promete um excelente espaço interno, com a vantagem do teto alto da minivan. O motor 1.8 Econo.Flex feito a partir do antigo bloco 1.8 8V da Chevrolet será utilizado nas versões maiores da minivan, que deverá ganhar câmbio automático.
Projeções de Renato Aspromonte revelam como serão as linhas do PM7



As versões oferecidas seguirão o padrão da marca, com a sigla LT para o modelo de entrada e LTZ para as versões topo de linha. O lançamento acontece logo após a chegada do hatch e sedã premium Sonic, confirmado pela Chevrolet para o mês de junho. Somente em 2012, a marca apresentou a nova geração da S10 e também o Cruze Sport6, versão hatch do modelo médio.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A História do Chevrolet Opala projeto 676


A História do (GM) Chevrolet Opala
Chevrolet Opala foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela General Motors no Brasil, tendo sido produzido de 1968 a 1992.




Seu projeto (chamado de 676) demorou cerca de dois anos, sendo apresentado na abertura do VI Salão do Automóvel de São Paulo, num sábado, dia 23 de novembro de 1968, já como linha 1969. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C/Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. Ao longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de abril de 1992, uma quinta-feira. Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet norte-americana. Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.
Dentre as qualidades do Opala, é notável o acerto dos freios, direção, e suspensão bastante equilibradas, sobretudo após as mudanças feitas nos modelos pós 1980, aliado a isto, o conforto de um carro potente e com bastante torque, o que resulta em saídas rápidas e muita força em subidas de serra, ultrapassagens e retomadas de velocidade mais que seguras na estrada. Apesar do tamanho, é um veículo fácil de conduzir na cidade, e bastante veloz na estrada. Na época do seu lançamento, o carro foi criticado por seu acabamento inferior em relação ao seus "irmãos" americanos, o que foi resolvido anos depois pela filial brasileira.
Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.
O Opala SS foi lançado em 1971 para disputar o mercado de carros esportivos, e vinha com acabamento esportivo: volante de 3 raios, bancos individuais, câmbio de 4 marchas no assoalho, rodas esportivas, e pintura especial com faixas esportivas; em alguns anos também com capô e painel traseiro na cor preta. O painel vinha com marcador de RPM com escala de 0 a 6000rpm, com a faixa amarela sinalizando atenção de 4500rpm a 5000rpm e marcação em vermelho até o final em 6000rpm — nos motores 250/s, o conta-giros marcava até 7000rpm. A partir de 1974, passou a ser oferecido também com o motor de 4 cilindros e 2.5 litros.
Em 1976 estreiava o motor 250/S com tuchos mecânicos(apenas nesse ano), e taxa de compressão elevada em 0,7 ponto, o que levou a revista 4 Rodas a elegê-lo o carro mais veloz do Brasil, com 190,47 km/h, superando o Dodge Charger da Chrysler e o Maverick da Ford. A versão SS foi oferecida com 4 portas somente em 1971. Em 1974 ganhou a opção do motor 2.5 (151) quatro cilindros, que durou até 1980.




Em 1975, a linha Opala (que recebia uma reestilização mais abrangente) ganhava a versão perua, a Caravan. Desenvolvida a partir da carroceria da Opel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem, com as mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a versão Caravan SS, onde havia a opção dos motores 250-S e 151-S.
Para o ano de 1980, o Opala passou por uma mudança de estilo para se adequar à moda das formas retangulares dos carros. A frente e a traseira tinham faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual. Também surgiria a versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo equiparia a toda a família Opala Diplomata e Comodoro. Na mesma década de 80, o Opala passou a contar com suspensão mais eficiente e freios dianteiros a disco duplo, melhores que os antigos sólidos; com a nova suspensão, o Opala ganhava em estabilidade e segurança: antes indeciso em curvas oscilantes e arrancadas fortes, passou a transmitir mais confiança ao piloto. Em 1981 mudava por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos. Dentre os principais requintes, ressaltam-se o ar condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro; a partir de 1985, recebia vidros elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento elétrico, travas elétricas, desembaçador do vidro traseiro, aquecedor interno, volante com regulagem de altura, dentre outros recursos que o mantinham no topo da linha da GM brasileira. A partir daí, seguiram vários retoques em detalhes estéticos e aprimoramentos mecânicos, elétricos e de conforto até o fim da sua produção.